Sunday, September 1, 2013

Au Pair: 02. Orçamento na Experimento - APIA

Quanto tempo, não? Que frase clichê, rs. Naquela listinha de leituras de blogs, na primeira página de quando você faz o login no blogger, pode ter certeza, que pelo menos um dos posts alí em exposição vai começar com essa frase, ou outra similar.
   Mas a verdade é, que falta de tempo! Quando eu era pequena e imaginava minha vida aos vinte, não esperava que o tempo seria algo tão escasso. Minha vida, nos últimos tempos, se resume à estágio - trabalhos da faculdade - faculdade - cama. E meus finais de semanas tenho que administra-los em descansar, ou sair/me divertir, ou resolver meus problemas. E acabo quase não tendo tempo para meu blog ou para minhas intenções de Au Pair.
   E falando em coisas de Au Pair, essa semana, mesmo com toda correria, fui na Experimento ver o programa. Quem me atendeu aqui na agência de Santo André, foi a Bruna. Ela foi super doce comigo, me contou que já fez Au Pair e até me mostrou algumas fotos e compartilhou um pouco da experiencia dela comigo.
   A agência que a Experimento representa aqui no Brasil, é a Au Pair in America - APIA. Alguém me disse, ou eu li em algum lugar, não sei ao certo, que a APIA é onde tem as famílias mais ricas. Eu sei que eu não devo ficar me prendendo à classe social e econômica da família, mas em geral, quanto mais dinheiro a família tem, mais benefícios ela vai te oferecer, certo?




Valor e custos



   Bem, o preço da Experimento não é daqueles maaaais em conta, sabe? A taxa de inscrição é de R$795 e eles dividem em até 5 vezes de R$159. Depois que tiver o match (que pode variar de 2~3 meses, mas eles garantem que acontece até antes disso, é claro), deve ser pago a taxa de US$860 (para seguro de saúde báisco) ou U$S1.195 (para seguro saúde completo).
   O restante dos gastos são iguais para qualquer agência, como a taxa do visto J1 de US$160 e a taxa do PID  R$213,07. Caso eu feche com a Experimento mesmo, eles me dão isenção na taxa do teste de inglês, que custa US$40.
   Sendo assim, se formos colocar tudo na calculadora, hoje programa sairia por R$2.880,60

R$795 + R$2.046,8 (US$860) + R$380,8 (US$160) = R$2.880,60*
   *Com base no dólar valendo R$2,38


Contando para família


   Até então, eu não tinha contado para ninguém ainda da minha família que eu gostaria de fazer Au Pair, tinha muito medo que eles me reprovassem, e como eu não tinha nenhuma prova que o programa era uma coisa legal, eu resolvi esperar mais um pouco.
   Quando eu voltei da Experimento, eu estava tão animado com tudo, que resolvi falar com minha mãe. E adivinha? Ela já sabia das minhas intensões, rs. Ela leu meu blog, acredita? 
   Mas enfim, a coisa toda foi bem mais tranquila do que eu imaginava. Ela achou legal essa coisa toda de Au Pair, disse que não vai me impedir porque sou adulta e sei o que faço da minha vida. Disse também que vai sentir muita a minha falta e me aconselhou a terminar a faculdade primeiro antes de ir.

Quando ir?


   Bem, essa é outra coisa que eu venho pensando com os meus botões. Pensar que eu vou estar livre para ser Au Pair daqui 1 ano e 5 meses me dá uma agonia só. Mas eu me decidi, vou terminar a facu primeiro antes de ir. Não tem como, não vou largar o ultimo ano para fazer depois que voltar. Sem cabimentos! Se eu eu ainda estivesse no primeiro ou no segundo ano, até poderia pensar na possibilidade, mas como estou quase terminando o terceiro, sem chances!
   Falei isso para a Bruna, agente da Experimento, ela me aconselhou a fazer a inscrição só no ano que vem, visando que meu application fique online lá para junho~julho. Assim eu posso por que tenho disponibilidade só para janeiro de 2014, sem falar que as famílias que querem para o ano seguinte uma Au Pair, costumam começar a procurar nessa data.
   Apesar de toda a demora, acho que vai ser bom, vou conseguir fazer as coisas com calma. E tudo que é feito com calma tem mais chances de dar certo, não é mesmo?
   Nesse semestre, como está tudo corrido para mim, vou tentar visitar uma agência por mês, para que até o final do ano eu possa me decidir por qual optar.




Sunday, August 11, 2013

Dicas de Inglês: 01. "As far / long / much / soon / often as.."

Oi geeente! Hoje vou lançar mais uma coluna, Dicas de Inglês. Bem, como todos devem imaginar eu adoro essa língua, não é a toa que fiz um intercâmbio de férias e agora estou querendo ser Au Pair. E como qualquer outro idioma, para que nós não tenhamos um desavanço  precisamos sempre estar estudando e estudando. 
Eu não moro nos EUA (não ainda), então tenho que dar um jeito de estar em contato com o inglês de uma forma ou de outra por aqui mesmo. Para isso, eu assisto filmes/séries em inglês e sem legenda (ou no máximo com legenda em inglês), presto atenção nas letras das músicas gringas, converso em inglês com alguns amigos gringos e faço aulas de inglês no CNA (estou no Master in English ~penúltimo livro~ até que fim, amém!). Mas fora isso, sempre que me surge uma dúvida ou curiosidade eu logo pesquiso na internet.
E nessas minhas formas de estudar inglês, sempre aprendo uma ou duas coisas novas. Coisas que, acredito, seriam interessantes compartilhar com vocês.
Por isso, a partir de hoje, sempre que aprender algo novo vou postar aqui. Essa é uma forma de eu memorizar melhor o que aprendi e passar adiante!

Esses dias, aprendi umas expressões novas (amo expressões *-*), vejam:

As far as: Pelo que eu me lembre.. / Pelo que eu saiba ..

Ex1: As far as I remember, you don't eat beans.
Ex2: As far as I know, it's safe.

As long as: Pelo tempo que.. / desde que..

Ex: I've been recicle as long as I work at that company.

As much as: Por mais que..

Ex: As much as I'd love to go there with you, I've stay and work on this.

As soon as: Assim que..

Ex1: As soon as we get back from the supermarket, I'll go to the garden store.
Ex2: I'll visit my friends who live in the middle of the country as soon as possible.

As often as: Sempre que..

Ex: I try to respect the environment as often as I can.

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Programa de AP: Esse semana, pretendo ir na STB ver quanto sai para eu ser Au Pair. Na verdade eu já sei mais ou menos quanto é, graças aos inúmeros blogs com curiosidades bacaníssimas que visitei. Mas, de qualquer forma, a visita não deixa de ser importante. Pretendo visitar 4 agências antes de fechar qualquer coisa, a CI, a STB, a CC e a Experimento.
Sendo assim, em breve teremos outro post de Programa de AP!!

Tuesday, August 6, 2013

Intercâmbio EUA: 05. Escola de Inglês nos EUA

Hey, I'm back! Hoje vou falar como foi o primeiro dia na Converse (escola de inglês que frequentei enquanto fiz o intercâmbio) e qual é a diferença de uma escola de inglês lá para um daqui.

Como disse no meu ultimo post, eu cheguei em San Diego em um final de semana, sendo assim, tive que ir segunda-feira na Converse para o teste de nivelamento.
Por sorte, as meninas brasileiras que eu e minha amiga tínhamos conhecido no primeiro dia, também iriam estudar na mesma escola que a gente, então fomos todas juntas para o teste.
Eu já havia gravado o caminho (graças ao pai de todos, sr. Google maps), a escola ficava uns 20 minutos da nossa residência, ou seja, não tivemos problemas quanto à isso.
A Converse fica em um prédio histórico, mas bem conservado, entre o 2º e 3º andar. Na recepção, a mocinha me deu um papel no qual apontava a sala que seria minha avaliação. Cada uma de nós quatro, se não me falha a memória, foi mandada para uma sala diferente.

Como funciona as escolas de inglês nos EUA


Pelo menos na Converse (e acredito que seja parecido em outras escolas de inglês lá), existem alunos começando o curso toda semana, então, toda segunda era feito um teste de nivelamento nos novos grupos. Eles procuram separar os novos alunos em salas com pessoas de nacionalidades bem diferentes, ou seja, dificilmente haverá mais de 2 brasileiros fazendo o teste junto. E mesmo se houver, você não vai poder usar o amigo da sua terra para fazer a atividade proposta.
Em geral, o teste tem a parte de perguntas escritas, um texto, um listening e uma conversação em dupla ou em trio. Por fim, a avaliadora pede que você explique o que você entendeu de sua conversa com sua dupla/trio.
No dia do teste não tem aula, você é liberado assim que termina e no dia seguinte descobre em que livro caiu.

Como são as aulas de inglês


Livro que caí no teste de nivelamento
Eu fechei o pacote semi-intensivo, tinha aula das 8h às 12h20 com 20 min. de intervalo às 9h40. A sala que eu caí foi o Interchange 3, que seria o intermediário (nível 5-6). Na minha sala, à princípio tinham 2 espanholas, 2 japoneses, 2 suíços (sendo que um só falava alemão) e 2  brasileiras (eu e uma mineira).
Depois foi mudando aos poucos, os dois japoneses pediram para trocar de sala. Na semana posterior entrou mais um brasileiro e outro japonês. Na terceira semana as espanholas foram embora e entrou mais um japonês. E na ultima semana entrou uma coreana.
O bom de ter pessoas de várias nacionalidades na sua sala, é que além de te dar a possibilidade de fazer amizades internacionais, as pessoas dificilmente falam seu idioma nativo e quando alguém fala, os outros alunos ficam realmente bravos - speak english, please! - porque é muito chato você está numa roda onde tem 2 pessoas falando uma língua que você não conhece. Diferente das aulas de inglês aqui, eu preferiria mil vezes que todos falassem inglês 100% do tempo do que uma outra língua.
E até mesmo a gente, na minha sala tinha uma brasileira (e depois entrou outro brasileiro), mas eu não me sentia confortável falando português, porque eu sabia que ninguém mais alí nos entenderia. Chega a ser até falta de respeito.
Fora isso, o curso é bem parecido com o brasileiro. O livro de inglês lógico é totalmente em inglês. O professor nunca traduz nem uma palavra (pelo simples fato que ele é americano e não sabe falar português). As atividades são bem tradicionais. Os alunos sentam em volta de uma grande mesa em formato de círculo. As salas tem em torno de 5~9 alunos. E as aulas são 100% em inglês, óbvio

PS: Ah, eu não cheguei a estudar todo livro, acredito que teria que ficar mais uns 2 meses para finaliza-lo. Mas normalmente, ninguém chega a terminar um livro antes de passar de nível. Um dos suíços da minha sala, uma semana depois que eu voltei para o Brasil, ele já tinha sido transferido para o nível seguinte e olha que ele era o piorzinho da turma, rs. Acredito que isso aconteça, porque nós não estamos desenvolvendo o inglês só com o livro, 80% da nosso avanço do idioma é dado a partir das nossas experiência cotidianas onde nos vemos obrigados a usar a língua do país.


Os níveis lá são que nem os daqui? (básico, intermediário, avançado, etc)


Not really. Eles são bem mais rigorosos no teste de nivelamento. Você tem que estar com o inglês avançado ao ver deles para entrar no avançado, por exemplo. Como inglês é a língua nativa, para eles te acharem avançado, você tem que manjar meeesmo do negócio.
Imagina assim, você vai para os EUA porque você quer ~aperfeiçoar~ o inglês, sendo assim, o nível mínimo de inglês que você deve ter para fazer o intercâmbio é o intermediário (gente, isso é uma regra, tá?). Portanto, a turma com menos conhecimento de inglês lá é o basic, que no Brasil chamaríamos de intermediário (se fomos avaliar nível de conhecimento). Logo, o avançado daqui é o intermediate lá, o fluente é o advanced e assim por diante. Então, se você vai para os EUA e não sabe nada de Inglês, você não vai cair em turma nenhuma, porque você não tem nenhum nível de inglês, seu nível é nulo, é zero. Manja?
PS: Algumas pessoas  (como eu), ao chegar em um pais em que ninguém fala sua língua, simplesmente travam. Não vai para frete nem para trás, que nem um burro quando empaca, rs. No meu teste, eu estava beeem nervosa, era como se eu entendesse as coisas mais não as assimilassem. E depois, na conversação, minha dupla era um espanhol e ele tinha um sotaque horrível de entender. Acredito que, em outras circunstancias, eu sairia bem melhor. Então não se assustem caso caia em uma sala onde você se sinta mais avançado que os demais, é normal. Você pode até pedir um reteste, eu não quis pois tinha gostado da minha sala, apesar de tudo.

Essa é a foto da área comum da Converse, nas trocas de aulas os alunos ficam todos espalhados aí. Essas portas são todas salas de aula e fora elas tem muito mais.

Voltando para para minhas experiências, eu acabei caindo, como disse, em uma sala onde só tinha eu e mais uma brasileira. Cada uma das meninas que eu já tinha conhecido caiu em uma sala diferente. Mas não teve problema, aos poucos fiz amizade um o pessoal da minha sala. No começo eu achava bem difícil entender eles, mas isso não era totalmente culpa minha, eles falavam super mal também, rs. 
No entanto, no decorrer do curso, todo mundo foi melhorando o English e perdendo a timidez, logo eramos todos amigos. Mesmo porque, 90% da sala morava na mesma residência, nos encontrávamos à qualquer hora do dia.


Essa foi minha sala. Na ponta esquerda meu professor, depois os dois suíços, a mineira, eu, o japonês e o brasileiro que entrou depois.




Friday, July 26, 2013

Intercâmbio EUA: 04. Primeiro contato com a terra do Tio Sam

Como prometido, estou eu aqui de novo para contar como foi minha chegada no USA.
Depois de muitas cansativas horas de viagem pousamos em San Diego. O aeroporto de lá não é muito grande, foi fácil de pegar nossas malas e encontrar a saída.
Lembro-me que perguntamos para alguém onde era o ponto de taxi e o cara nos apontou, era logo na frente da porta de entrada do aeroporto. 

Chegando em downtown - San Diego

O Taxi


No taxi falamos para o motorista para onde queríamos ir (eu tinha decorado o endereço rs, mas levei um papelzinho de segurança, também já sabia mais ou menos quanto sairia o taxi, se eu não me engando foi uns US$20). 
O taxi de lá é um pouco diferente do daqui. A maioria dos carros são bem espaçosos por dentro e tem um acabamento nos bancos bem diferente. Eles usam uns perfumes bem fortes e doce. E todo taxi tem uma maquina de passar cartão atras do banco do motorista - sim, todos os taxis aceitam cartão de crédito/débito - e quando voce vai pagar o maquinha pergunta quanto você quer dar de Tip (gorjeta) - aham, temos que dar gorjeta para o taxista - mas eu não costumava dar, na primeira vez, pelo menos, paguei o taxista em espécie e não dei nenhum tip, rs.

Casa estudantil


Little Italy - Bairro onde fica a Vataggio em SD
Chegamos na Vantaggio (recidencia estudantil), mais ou menos 12h e nosso check in era só as 15h. Por sorte, bem na hora que estávamos entrando encontramos duas meninas brasileiras que haviam acabado de chegar também. Uma estava com a familia (a família deixou ela lá e foi viajar pela costa da Califórnia) e outra tinha chegado sozinha mesmo.
Logo nos apresentamos, elas nos ajudaram um pouco para falar com recepcionista (no começo não entendia nada do que a moça falava) e fomos procurar algum lugar para comer.
Estávamos todas sujas, cansadas, feias e com fome. Não podíamos entrar no dormitório então fomos almoçar. Uma das meninas queria ir na Starbucks que tinha visto no caminho que ela fez para chegar na Vantaggio. Resultado:  nos perdemos, demos vários roles para encontrar o lugar e mais outros voltar, mas depois nos achamos, rs.
Eu queria ir comer no Burger Lounge, um lugar onde faz hambúrguer caseiro que eu tinha visto em um dos blogs antes de ir para lá. Estava uma delícia, mas o  lugar era inviável para que comêssemos todos os dias, apesar de ser perto de casa, era "muito caro", deu mais ou menos US$30 para cada um.
Meninas brasileiras que conhecemos - parte da frente da Vantaggio
Feito isso voltamos para a Vantaggio e eu peguei a senha do wi-fi e dei sinal de vida para minha família. Esperamos dar 15h, entramos no quarto, tomamos banho, desfizemos as malas, descansamos e quando escureceu as meninas que havíamos acabado de conhecer nos chamaram para ficar lá fora.
Na Vantaggio, quando começa a escurecer o pessoal vai todo lá pra fora e ficam bebendo, batendo papo e fazendo amizades. Neste dia mesmo, eu já conheci uns turcos, uns brasileiros e um americano. 
O legal de fazer intercâmbio é isso, as pessoas, em geral, estão todas abertas para fazer novas amizades. Então é normal alguém começar a puxar assunto do nada com você.

Sensação 


No meu primeiro dia eu ainda estava perdida, não era como se eu estivesse no EUA. Talvez seja porque de tanto pesquisar eu já sabia exatamente o que me esperava lá ou sei lá, acho que eu estava esperando me sentir em terras americanas. Levou um tempo para cair a ficha. Era tudo muito novo mais no mesmo tempo tudo muito normal. A cidade era linda, bem estruturada, plana, com pedestres e motoristas que respeitam as leis de transito.. Mas eu já sabia que seria assim, então não foi nenhuma novidade. Enfim, foi um sentimento bem estranho quando cheguei, não consigo explicar.



Nos próximos posts vou falar mais sobre a Vantaggio e sobre o meu primeiro dia de aula.

Tuesday, July 23, 2013

Au Pair: 01. Mãe, quero ser Au Pair

Gente, tudo bem? Eu sei que nos meus últimos posts eu estava falando sobre meu intercâmbio de férias que fiz no ultimo ano, o qual foi importantíssimo para mim pessoalmente, socialmente, profissionalmente, enfim.. de todas as maneiras imagináveis. Juro que continuarei com ele e vou contar tudinho, tim-tim por tim-tim, tá?
Mas hoje vou falar sobre outro assunto. Uma coisa que anda me cucando faz tempo e eu tenho que compartilhar com vocês. Recentemente, tomei uma decisão, vou ser au pair - Como assim? - Bem, quando voltei de San Diego entrei em depressão pós-viagem (nos próximos posts vocês vão entender o porquê) e comecei a ler diversos livros de auto-ajuda e pesquisar na internet bastante  sobre como sair desse buraco. Li várias estratégias de como reverter esse meu estado emocional, e lembro-me que uma delas era se agarrar à uma nova viagem - à uma nova aventura - compreender que o intercambio acabou, mas sua vida não e você tem várias coisas para vivenciar ainda.
Pois bem, fiz isso. Agarrei-me em uma nova meta! A princípio, pensei em fazer pós-graduação fora, pesquisei os preços e vi que era financeiramente inviável no momento. Então comecei a procurar outros meios de fazer isso, um deles seria trabalhar e estudar simultaneamente - por que não, né?
Eu já sabia mais ou menos o que era Au Pair, minha amiga de colegial sempre me incentivava à fazer quando ainda estávamos na escola. Mas nunca tinha me interessado de verdade pelo programa até então. O que me chamou atenção dessa vez é que a participante além de receber um salário, uma moradia e (muitas vezes) um carro, ela tem direito a uma bolsa de estudo de US$500, e aí entraria a minha oportunidade de estudar fora. 
Antigamente, costumava pensar que a Au Pair só poderia estudar a língua local, mas não, ela pode fazer qualquer tipo de curso, até mesmo um da sua área profissional. Claro que essa bolsa não chega ao valor de uma pós, mas só o fato de poder fazer um cursinho de "administração" no exterior e viver um ano fora já foi o suficiente para eu me entusiasmar.
Mas não pensem que me decidi tão rápido assim, foi uma ideinha brotada em 2012 que só agora começou a vingar na minha cabeça. Nos últimos dias, tenho assistido muitos vídeos, lido muitos blogs e sites relacionados, falado com muita gente, enfim, tenho pesquisado muito do assunto. Já sei praticamente tudo: quais são as agências que fazem esse tipo de programa, quais são os quesitos essenciais para se inscrever, como é o preenchimento dos formulários, o que devo fazer para achar uma boa host family, etc, etc, etc..
Os únicos problemas (probleminhas) são: estou no 3º ano de facu ainda e não pretendo trancar para ir, não tenho meios de money o suficiente no momento (apesar de ser um programa super em conta), meus parents provavelmente não vão gostar da ideia e o intercâmbio é indicado para maiores de 21.
Como ressaltei, estão mais para probleminhas do que para real problemas, tudo se resolve fácil com o passar do tempo - tempo: coisa que não quero esperar -  estou ansiosa, sei que é isso que quero, pesquisei bastante, dificilmente mudarei de ideia, queria fechar tudo no máximo amanhã!!!!

Respira.
Eu sei, eu sei. Preciso ter calma, contar até 10. E é isso que vou fazer. Sei que continuarei com a ideia em mente, então vou usar esse tempo (um ano e meio no mínimo, até eu terminar a facu pelo menos) ao meu favor. Vou aproveitar para melhorar meu inglês, para conseguir mais experiência com kids, para convencer a minha família sobre o programa, para juntar dinheiro e para pesquisar mais e mais a fim de ter certeza absoluta de que é isso que quero.


Gente, nos próximos posts vou voltar contar como foi o meu intercâmbio para San Diego e talvez volte a falar sobre o programa de Au Pair.

Monday, July 15, 2013

Intercâmbio EUA: 04. Aeroporto, avião e imigração

7 de julho de 2012 - Neste dia embarquei para minha tão esperada Califórnia. Tinha mil expectativas, mas nenhuma ideia do que me aguardava. Logo que atravessei os portões para embarcar minha aventura começou. 


Aeroporto de GRU - Eu e Vanessa esperando para embarcar
Eu e minha amiga, não pudemos escolher nossas poltronas, ela ficou em uma bem no meio e eu fiquei em uma da janela. Então fiquei esperando a pessoa que sentaria do meu lado para eu explicar a situação e ver se ela trocaria de lugar com minha amiga, o que eu não esperava era que o cara era gringo e não entendia nada de português. Foi aí que tive que, pela primeira vez, arriscar no english. 
Bem, como eu já esperava, não tive dificuldade de falar, como na escola, meu problema sem foi no listening. Eu expliquei direitinho o que eu queria e o cara, todo simpático me falou algo e sorriu, então eu sorri também e torci para que não fosse uma pergunta. Daí o senhor falou de novo e repetiu mais uma vez. Tive que explicar que não estava entendendo, por sorte o cara da poltrona de trás entendeu e me disse que o senhor não se importaria de trocar, desde que tivesse lugar para a mala de mão dele lá onde minha amiga estava. Ufa! 
Aí depois disso foram longas horas de viagem até Dallas. Onde mais uma vez nos ferramos no inglês. Provavelmente alguém deve ter falado em algum momento que antes da imigração eu e minha amiga deveríamos pegar nossas malas. Mas eu não prestei atenção, ou prestei e não entendi.. whatever, eu e minha amiga demos altos roles até que um cara veio perguntar das nossas malas para gente e nos explicou que tínhamos que pega-las em X local (e depois chamou a gente de linda, sim, em português, rs).
TV do Avião - Chegando em Dallas
O aeroporto de Dallas é E-NOR-ME, tem até trem lá dentro pra se locomover de portão XX pra YY. Como já era de se esperar, as loginhas são bem típicas também, tem vários chapéus de cowboy nas maniquins, que por muitas vezes essas tem chifres iguais de vaca (bizarro né?). 
A imigração foi fácil, o cara só me perguntou para onde estava indo e o que eu faria lá. Mais uma vez, como todas as 18237182 próximas vezes, que tive que usar o inglês, fiquei muito nervosa e não entendi direito o que ele tinha dito. Mas minha amiga deu um help e eu disse que ia pra SD para estudar inglês e para fazer turismo. - É, nessa hora não tem jeito, o cara só fala inglês e alguns espanhol (mas espanhol mesmo, não vai tentar enrolar no portunhol que o cara não vai entender nada). Por isso é bom pedir ajuda para algum brasileiro, caso você não tenha um amigo para ajudar, como eu tive!
Trem do aeroporto de Dallas

Depois que encontrei meu portão de embarque, comprei um cocoa (um chocolate quente aguado, urgh) numa lanchonete alí perto - primeira vez que usei meus dollars *--* - e embarquei rumo a San Diego em um avião da American (caindo aos pedaços, rs).
E tchanrããã, chegueeeei!!
Como não tinha translado, fomes de taxi mesmo para 1733 State Street, Vantaggio. 



No próximo conto como foi meu primeiro contato com as terras do tio Sam.


Tuesday, July 9, 2013

Intercâmbio EUA: 03. Seria tão mais fácil ter o melhor dos 2 mundos..

Depois de feito toda a parte burocrática do processo, agora era só esperar. Os meses foram passando e eu comecei a procurar por estágio. Motivo maior? Grana. Queria juntar um pouco de money para pode gastar lá. E como contrato de estágio não prevê compromisso, era uma ótima forma de conseguir o melhor dos dois mundos: juntaria dinheiro + ganharia experiência na minha área + não teria problema com a carteira manchada por pouco tempo de trabalho. 
   Mas o tempo foi passando, a viagem de aproximando e nada de alguém me chamar. Até que em maio a TV que eu havia feito entrevista me chamou para trabalhar. CARAMBA MEO, ESTÁGIO NUMA TV? Sim, e melhor, para ser repórter! Como já sabem, faço faculdade de Jornalismo, e como todo foca de 2º ano, meu sonho era entrar para uma TV, mas meus colegas e professores já tinham me desiludido dessa ideia. Vagas em TVs são muito concorridas, você não tem só que ser o melhor como estar estudando em pelo menos umas das melhores faculdades, as chances de eu conseguir um estágio como esse eram 0,0000001%. E justo agora que eu iria conseguir? Faltando 2 meses para eu embarcar?
   Bem, eu sabia que oportunidades como essa não surgiriam tão em breve. O que eu fiz? Aceitei. O que vale é experiência não é mesmo?

   Comecei na TV. Tudo era tão novo e bonito. Eu finalmente sabia o que eu queria para mim. Cada dia era melhor que o outro. Eu simplesmente me apaixonei pelo meu trabalho, a ponto de quase desistir do intercambio. Sim, quase! rss
   First of all, eu não poderia simplesmente cancelar a viagem, nessas alturas já estava tudo pago praticamente. Mas por outro lado, a ultima coisa que eu queria era sair do meu amado estágio dos sonhos. "A vida poderia ser tão fácil se eu pudesse ter os dois", eu pensava. But there wasn't deal, eu falei com meu chefe sobre o intercambio. Expliquei como ele era importante para mim, assim como o estágio também era e ele prometeu que quando eu voltasse ele me colocaria lá novamente, mas que seria bom eu já me afastar da TV, já que eles estavam passando por uma transformação de programa e não teria sentido eu ficar nesse nó já que não permaneceria mais alí por muito tempo. Sendo assim, faltando duas semanas para viagem meu sonho-repórter acabou e minha concentração ficou toda direcionada à San Diego.

Wednesday, June 26, 2013

Intercâmbio EUA: 02. A papelada

Bem, eu tinha parado na parte que meu pais toparam né? Ãh, feito isso, começou a segunda parte da coisa, a papelada.
   Eu nunca tinha ido para a terra do Obama, nem para a terra de ninguém. O mais longinho que tinha ido até então era para Fortaleza. Ou seja, teria que tirar passaporte e visto.
   O passaporte foi mais tranquilo. Mas tive que tirar um RG novo, pois minha cara e minha assinatura deste documento já não era mais as mesmas. Não que seja obrigatório, mas é bom deixar tudo bonitinho para que não haja problemas lá na frente. Tive que pagar uns R$150,00 de taxa do passaporte e agendar um horário na PF. Por isso que é bom não deixar para cima da hora, a maioria dos lugares em São Paulo só tinham horário para uns 3 meses para frente, dei sorte achei um lugar que fazia antes. Em novembro já estava com o passaporte na mão.
   Sendo assim, agora era hora de marcar o visto. Aí você junto um monte de papelada - RG, CPF, comprovante de residencia, comprovante de veículo próprio, lerite - tudo que prove que você não está querendo ir ganhar a vida nos States. Depois disso, você tem que preencher mil formulários online (alguns em inglês), pagar a taxa e aí sim marcar a entrevista no consulado.
   A taxa varia para cada tipo de visto. Até um número X de horas do curso, você pode pegar tanto o visto de estudante quanto o de turismo, a partir desse número, o visto de turismo não vale mais, só o de estudante. Como meu curso era apenas matutino, durante 4 semanas, eu poderia optar. O visto estudantil sai mais rápido e é mais barato, se não me falha a memória. Mas eu optei por pegar o visto turístico, dessa forma eu poderia usar outras vezes, durante 10 anos. O estudantil ele expira algumas semanas depois que seu curso acaba.
   As pessoas costumam colocar maiooooor medo na gente, nos fazem pensar que o cônsul é maior bruxo das trevas e vai tentar de qualquer jeito te ferrar. Mas não vai nessa onda. Claro que no dia você mantem o formal (não aconselho fazer piadinhas com ele), mas não precisa temer. No dia da sua entrevista esteja com o máximo de documentos em mãos e não esqueça da foto e de nenhum xerox, pelamor (lá é os olhos da cara o preço). Você vai pegar um fila para checar os documentos, outra para pegar a senha, vai esperar seu numero para tirar a digital, depois vai pegar mais uma senha para falar com o cônsul. Ah! Não existe nenhuma salinha para entrevista tá? São guichês e o cônsul fala português, mas com sotaque americano (não ria!). Aí de toda aquela papelada que você levou, ele vai pedir uma coisa ou outra ou, como no meu caso, nada. Sim, a papelada é por precaução, eles quase nem exigem mais nada. Por fim, o cara fala se você foi aprovado ou não e te encaminha para a ultima fila, a do sedex, onde  você mesmo preenche o seus dados no envelope que futuramente  será usado para enviar o seu passaporte carimbado para sua residência.
   
Depois de tudo isso é só esperar o dia de sua viagem!!!


Monday, June 10, 2013

Intercâmbio EUA: 01. Pré Sonho

Resolvi abrir meu coração. E não estou falando do presunto sadia, rs. Eu sei que as vezes, eu escrevo por enigmas, conto tudo e não falo nada. Mas dessa vez acho que contar como realmente as coisas aconteceram para mim.
   Tudo começou quando eu decidi fazer intercâmbio. Eu já tinha meio que passado da idade (tinha 19), já estava fazendo faculdade e tinha um sonho: estudar fora, conhecer novos lugares, ser dona de mim mesma nem que fosse por algumas semaninhas.
Alto de La Jolla - San Diego/CA
   O que eu queria meeeesmo era fazer High School. Entretanto, na época que tinha idade para isso (16~18 anos) não acreditava que um dia isso seria possível. Achava que seria absurdamente caro e que os meus pais nunca confiariam em mim o suficiente para me deixar viajar para outro pais sozinha. 
Então eu deixei esse pensamento para trás, entrei na faculdade e fui vivendo minha vidinha. Até que conheci uma menina que já tinha feito alguns intercâmbios de curtos períodos (1~3 meses) e por sorte essa menina era amiga da minha mãe e tudo no fim, foi culpa dela, rs. Sim, ela abriu a cabeça da minha mãe e me encheu de idéias.
   Como quem não queria nada, convidei uma amiga para ir na agência fazer um orçamento comigo, para ver quanto sairia ficar, sei lá, um mês em alguma cidade dos EUA. Minha amiga que A-M-A viajar e A-M-A os States, não pensou duas vezes.
   Resultado: não acreditamos no preço. que na época o dólar estava R$1,80, mas de qualquer forma o curso, mais hospedagem e mais passagem saiu beeeem mais barato do que imaginávamos.
   Depois de muita pesquisa (internet, agência, google, blogs, indicações, pessoas, dicionário, átlas e etc) decidimos fechar um orçamento para San Diego/CA. Ficamos meio assim no começo. Sei lá né, San Diego? Nunca ouvi falar.. De qualquer forma levamos os preços para os nossos pais. Minha mãe achou legal, o meu pai só olhou e nem falou nada. É que de primeira eu fui meio que jogando só a hipótese. Não estava pedindo nada.
   Então continuamos pesquisando e pesquisando. Até que em um aniversário em casa, aquela menina que havia dado a ideia estava presente e ela super incentivou eu e minha amiga a fazer o tal intercâmbio. Convenceu a minha mãe também.
   Mais animadas com a ideia, fomos de novo mostrar a proposta para os nossos pais, mas dessa vez eu já fui um pouco mais ousada e usei de vários argumentos os quais eu sabia que poderia convencer o meu pai.
Falei que logo menos estaria estagiando e dificilmente poderia tirar um mês para fazer um intercâmbio. Disse também que a viagem proporcionaria um enorme avanço no meu Inglês - o que é essencial na minha área - sem falar que enriqueceria de mais meu currículo.
   Sendo assim, meu pai pensou, pensou, pensou. Não disse sim e primeira não. Mas com uma ajudinha da minha mãe e, acredito eu, dos colegas de trabalho dele, conseguimos amansar a fera, rs. Ele topou!!!!
   Estou contando isso, porque espero que sirva de incentivo para as pessoas. As vezes temos muito medo de tentar fazer o que queremos, porque temos medo que não conseguimos. Seja lá por questões financeiras, sentimentais, profissionais.. Enfim, por muito tempo eu tive muito medo de não conseguir, de não ter dinheiro o suficiente, de não ter a aprovação de meus pais, de não saber inglês o suficiente, e não ter capacidade de me virar sozinha.. Milhões de medos. Mas eu enfrentei todos eles, acreditei que seria possível e corri atrás dos meus sonhos. E o que eu tive de resultado? A melhore experiência da minha vida.
   Lembre-se: quem acredita sempre alcança!

Wednesday, June 5, 2013

Tomar um picolé, ler uma revista

   Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai aguentar, mas aguenta: as dores da vida. Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás. Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traqueia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo – é difícil de acreditar, eu sei – vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou. Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. “É melhor viver do que ser feliz”. Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.

Caio Fernando Abreu

Saturday, March 16, 2013

Dor na Alma

Hoje é março, dia 16, e parece que foi ontem que era janeiro, parece que foi ontem que começou 2013. Se eu fosse criança e me perguntassem o que eu seria em 2013, provavelmente eu diria que estaria morando na minha casa, teria o meu carro, ganharia excelentemente em e teria uma galã de novela para chamar de meu namorado.
    Mas na real, o que eu sempre mais quis na vida foi ser independente. Por mim teria mudado de casa quando completei 18 anos. Mas, infelizmente, as coisas não são bem assim. As vezes, sinto que quanto mais espaço conquisto mais espaço aina tenho para conquistar. Parece que a caminhada é muito mais longa do que parecia ser, sabe?
    Hoje, com meus arrendondados 20 anos, sei que autonomia é uma palavra muito complicada. Queria poder fazer o que quero, o que acho certo. Mas, infelizmente, nem sempre posso. E acontece, as vezes, de eu machucar pessoas que amo muito fazendo aquilo que não queria fazer, para não machucar tantas outras que também amo. 
    Dizem que tomar boas decisões exigem experiência e amadurecimento. Mas para mim, em algumas ocasiões, é tão difícil. Falo de ocasiões as quais você tem que escolher quem machucar menos, ou em machucar menos pessoas.
   Situações do tipo adoecem minha alma. E quem sai mais machucada de tudo isso sou eu. Dizem que eu devia me importar menos, me culpar menos. Mas eu sou assim, é meu jeito. Sempre e coloco no lugar dos outros, e pior, sinto a mesma dor que eles.

Sunday, March 10, 2013

Rotina

   Não sei, parece que de repente eu tenho tudo que quero, mas não é suficiente.
   Queria viajar, viajei. Queria mudar de casa, mudei. Queria tirar carta, tirei. Queria um estágio que pagasse bem e trabalhasse pouco, consegui. Queria mudar de sala, conhecer novas pessoas, mudei, conheci.
   Mas dá a impressão que nada disso foi suficiente. Na verdade acho que preciso de novas metas, novos desafios.. A vida fica tão sem graça quando não se quer nada, não é mesmo?
   Ultimamente tenho só vivido e deixado viver.. Acho que é a rotina que me deixa pra baixo assim. Não nasci pra rotina. Nasci para surpreender e ser surpreendida. Nasci para o novo, para o diferente. 
   Deve ser o meu inferno astral chegando que me deixa na vontade de começar coisas novas.

Tuesday, February 5, 2013

Um sonho chamado California

    Agora sim aquela famosa música California Dreamin' fez sentido. Pois foi isso que a Cali foi, um sonho. Daqueles sonhos que você sabe que está sonhando, mas está tão bom que você não quer nunca acordar.
    Sabendo que tudo podia acabar a qualquer momento, vive cada segundo daquele sonho como se fosse o último. E não me arrependo disso, acho que fiz certo. Arrependeria-me se fosse o contrário. 
    O meu erro foi continuar sonhando mesmo depois de acordada. Sabe quando o sonho é bom de mais e você deseja imensamente que chegue a hora de dormir outra vez para que você sonhe a "continuação do sonho"? Foi assim, depois que acordei tudo que fiz foi esperar anoitecer para que eu pudesse estar na California outra vez.
    Bem, eu tanto que forcei que consegui ter a minha "continuação do sonho", só que não saiu bem como eu imaginava. Ao em vez de um sonho, tive um pesadelo. E sabe como são pesadelos né? Começam, aparentemente, bem até que tudo de repente sai do lugar e na hora H, quando a coisa vai ficar bem preta, você implora para acordar e dá um pulo da cama. 
    Depois disso, demorou um pouco para que eu me permitisse a sonhar novamente, mas, como diria a Katy,  I'm wide awake. Sei que nunca vou ter aquela "continuação do sonho" que tanto quis, mas estou ansiosa para outros sonhos.
    Sabe, no fim das quantas valeu a pena. Valeu ter arriscado tudo que podia arriscar, somente dessa forma soube que meu California Dreamin', na verdade, foi real e agora faz parte de mim, no que sou hoje e aonde eu cheguei.
    Quem sabe eu sonhe com a Cali outra vez... Por que não? Mas agora vou me focar no presente, aquele que vivo enquanto estou acordada para não correr o risco de cair da cama de novo, rs.

Friday, February 1, 2013

Esperança

   Tanta coisa mudou. As vezes a gente pensa que tem que sair do país para que as coisas tomem um rumo diferente. Mas na verdade não é o lugar que você está que definem como as coisas devem ser, e sim o tempo.
   Há alguns meses atrás eu achava que o que eu sentia nunca poderia mudar. Que estava em túnel sem fim. E por isso, desejava muiiiito mudanças na minha vida. Queria mudar de casa, de faculdade, de ciclo de amigos.. E eu até consegui, de certa forma, tudo isso. Mas, no fim das quantas, não foi por causa dessas mudanças que achei a luz no fim do túnel, e sim o tempo.
   Não é como se eu já tivesse encontrado a saída para todos os meus problemas, mas aquela luz está cada vez mais próxima. Amanhã, darei um grande passo na minha vida, vou colocar novamente meu coração em jogo. Quem sabe eu acerto na sequencia né?
   Para mim, que viu o coração ser partido em milhões de pedaços, essa não é uma tarefa nada fácil. Mas quer saber, eu acho que já está na hora. Já passei pela parte do sofrimento, da reconstrução, da afirmação e agora tenho que ir para o passo 3, a volta por cima! 
   Não vou fazer que nem da ultima vez, esperar 2 anos e meio para tentar ser feliz novamente. Acho que já estou ficando craque nessa coisa de coração partido e recuperação. Dessa vez levei só 3 meses, hã? haha
   Contudo, sei que tenho uns pingos nos "i"s para serem colocados para que eu possa, de vez, por um ponto final em toda essa história. Infelizmente, não depende só de mim Sei que em um relacionamento entre duas pessoas deve-se respeitar o tempo de cada uma. Eu já estou pronta para encarar essa história e todas as consequências que ela ainda pode trazer, mas sei que ele não está. 
   O que desejo hoje, não é mais querer saber o que aconteceu, porque aconteceu, no que ele pensava ou sentia. Hoje sei que tudo isso é mero detalhe, não interferiria nada no agora. Eu queria de verdade é que ficássemos bem. Que, assim como eu, ele não guardasse nenhum rancor ou más lembranças.  E que no final de tudo pudéssemos ser amigos. Dessa forma, eu poderia tirar esse enorme peso dos meus ombros e seria mais feliz,
   Agora o que eu não posso é depender disso para seguir em frente, porque eu sei que esse dia pode demoraaaaar para chegar ou então nunca acontecer né?
   É isso, queria registrar esse meu ato, mesmo que não dê certo, o importante é que tentei e não fiquei esperando a vida despejar o destino em mim. Estou muito orgulhosa de mim.

Friday, January 11, 2013

It's gonna be a awesome 2013 for sure

    Minha vida vai bem, muito obrigada. Eu estou muito feliz, sério. E a melhor parte de tudo é que não tenho um motivo em especial. E eu acho que essa é a melhor felicidade que existe, a sem porquê. 
   Segunda-feira eu começo meu estágio na Bemis, uma empresa americana. Espero aprender muito lá, e quem sabe crescer lá dentro mesmo, quem sabe eu não sou transferida para a cede nos EUA e consigo realizar meu sonho de fazer pós no exterior? 
    Mas não é só isso não, esse ano vou ganhar meu primeiro carro, vou para os módulos específicos da faculdade sem falar que estou morando numa casa nova, com quarto inteirinho novo para eu decorar!!
    Este ano também vou começar a estudar espanhol e quem sabe até o fim do ano sou uma garota trilíngue.
    É, estou cheia de esperanças para esse ano, tomara que ele seja muito melhor do que eu estou esperando. Pelo menos janeiro já está sendo.  

   

Saturday, January 5, 2013

California Dreamin'

LP, Las Vegas, cheiro de D&G The One, "Camaro Amarelo", MK, Doughnut, Toyota Camry.

DF, Marinna's Inn, ---, Beatles, Hollister, M&M mint flavor, Cap.

VG, Vataggio, Juicy Couture, "Only the Horses", Abercrombie, Burger, Trolley.

YT, La Jolla, Bvlgari Crystalline, "Young, Wild and Free", Ralph Lauren, BBQ, Mustang.