Hey, I'm back! Hoje vou falar como foi o primeiro dia na Converse (escola de inglês que frequentei enquanto fiz o intercâmbio) e qual é a diferença de uma escola de inglês lá para um daqui.
Como disse no meu ultimo post, eu cheguei em San Diego em um final de semana, sendo assim, tive que ir segunda-feira na Converse para o teste de nivelamento.
Por sorte, as meninas brasileiras que eu e minha amiga tínhamos conhecido no primeiro dia, também iriam estudar na mesma escola que a gente, então fomos todas juntas para o teste.
Eu já havia gravado o caminho (graças ao pai de todos, sr. Google maps), a escola ficava uns 20 minutos da nossa residência, ou seja, não tivemos problemas quanto à isso.
A Converse fica em um prédio histórico, mas bem conservado, entre o 2º e 3º andar. Na recepção, a mocinha me deu um papel no qual apontava a sala que seria minha avaliação. Cada uma de nós quatro, se não me falha a memória, foi mandada para uma sala diferente.
Como funciona as escolas de inglês nos EUA
Pelo menos na Converse (e acredito que seja parecido em outras escolas de inglês lá), existem alunos começando o curso toda semana, então, toda segunda era feito um teste de nivelamento nos novos grupos. Eles procuram separar os novos alunos em salas com pessoas de nacionalidades bem diferentes, ou seja, dificilmente haverá mais de 2 brasileiros fazendo o teste junto. E mesmo se houver, você não vai poder usar o amigo da sua terra para fazer a atividade proposta.
Em geral, o teste tem a parte de perguntas escritas, um texto, um listening e uma conversação em dupla ou em trio. Por fim, a avaliadora pede que você explique o que você entendeu de sua conversa com sua dupla/trio.
No dia do teste não tem aula, você é liberado assim que termina e no dia seguinte descobre em que livro caiu.
Como são as aulas de inglês
Livro que caí no teste de nivelamento |
Depois foi mudando aos poucos, os dois japoneses pediram para trocar de sala. Na semana posterior entrou mais um brasileiro e outro japonês. Na terceira semana as espanholas foram embora e entrou mais um japonês. E na ultima semana entrou uma coreana.
O bom de ter pessoas de várias nacionalidades na sua sala, é que além de te dar a possibilidade de fazer amizades internacionais, as pessoas dificilmente falam seu idioma nativo e quando alguém fala, os outros alunos ficam realmente bravos - speak english, please! - porque é muito chato você está numa roda onde tem 2 pessoas falando uma língua que você não conhece. Diferente das aulas de inglês aqui, eu preferiria mil vezes que todos falassem inglês 100% do tempo do que uma outra língua.
E até mesmo a gente, na minha sala tinha uma brasileira (e depois entrou outro brasileiro), mas eu não me sentia confortável falando português, porque eu sabia que ninguém mais alí nos entenderia. Chega a ser até falta de respeito.
Fora isso, o curso é bem parecido com o brasileiro. O livro de inglêslógico é totalmente em inglês. O professor nunca traduz nem uma palavra (pelo simples fato que ele é americano e não sabe falar português). As atividades são bem tradicionais. Os alunos sentam em volta de uma grande mesa em formato de círculo. As salas tem em torno de 5~9 alunos. E as aulas são 100% em inglês, óbvio.
O bom de ter pessoas de várias nacionalidades na sua sala, é que além de te dar a possibilidade de fazer amizades internacionais, as pessoas dificilmente falam seu idioma nativo e quando alguém fala, os outros alunos ficam realmente bravos - speak english, please! - porque é muito chato você está numa roda onde tem 2 pessoas falando uma língua que você não conhece. Diferente das aulas de inglês aqui, eu preferiria mil vezes que todos falassem inglês 100% do tempo do que uma outra língua.
E até mesmo a gente, na minha sala tinha uma brasileira (e depois entrou outro brasileiro), mas eu não me sentia confortável falando português, porque eu sabia que ninguém mais alí nos entenderia. Chega a ser até falta de respeito.
Fora isso, o curso é bem parecido com o brasileiro. O livro de inglês
PS: Ah, eu não cheguei a estudar todo livro, acredito que teria que ficar mais uns 2 meses para finaliza-lo. Mas normalmente, ninguém chega a terminar um livro antes de passar de nível. Um dos suíços da minha sala, uma semana depois que eu voltei para o Brasil, ele já tinha sido transferido para o nível seguinte e olha que ele era o piorzinho da turma, rs. Acredito que isso aconteça, porque nós não estamos desenvolvendo o inglês só com o livro, 80% da nosso avanço do idioma é dado a partir das nossas experiência cotidianas onde nos vemos obrigados a usar a língua do país.
Os níveis lá são que nem os daqui? (básico, intermediário, avançado, etc)
Not really. Eles são bem mais rigorosos no teste de nivelamento. Você tem que estar com o inglês avançado ao ver deles para entrar no avançado, por exemplo. Como inglês é a língua nativa, para eles te acharem avançado, você tem que manjar meeesmo do negócio.
Imagina assim, você vai para os EUA porque você quer ~aperfeiçoar~ o inglês, sendo assim, o nível mínimo de inglês que você deve ter para fazer o intercâmbio é o intermediário (gente, isso é uma regra, tá?). Portanto, a turma com menos conhecimento de inglês lá é o basic, que no Brasil chamaríamos de intermediário (se fomos avaliar nível de conhecimento). Logo, o avançado daqui é o intermediate lá, o fluente é o advanced e assim por diante. Então, se você vai para os EUA e não sabe nada de Inglês, você não vai cair em turma nenhuma, porque você não tem nenhum nível de inglês, seu nível é nulo, é zero. Manja?
Imagina assim, você vai para os EUA porque você quer ~aperfeiçoar~ o inglês, sendo assim, o nível mínimo de inglês que você deve ter para fazer o intercâmbio é o intermediário (gente, isso é uma regra, tá?). Portanto, a turma com menos conhecimento de inglês lá é o basic, que no Brasil chamaríamos de intermediário (se fomos avaliar nível de conhecimento). Logo, o avançado daqui é o intermediate lá, o fluente é o advanced e assim por diante. Então, se você vai para os EUA e não sabe nada de Inglês, você não vai cair em turma nenhuma, porque você não tem nenhum nível de inglês, seu nível é nulo, é zero. Manja?
PS: Algumas pessoas (como eu), ao chegar em um pais em que ninguém fala sua língua, simplesmente travam. Não vai para frete nem para trás, que nem um burro quando empaca, rs. No meu teste, eu estava beeem nervosa, era como se eu entendesse as coisas mais não as assimilassem. E depois, na conversação, minha dupla era um espanhol e ele tinha um sotaque horrível de entender. Acredito que, em outras circunstancias, eu sairia bem melhor. Então não se assustem caso caia em uma sala onde você se sinta mais avançado que os demais, é normal. Você pode até pedir um reteste, eu não quis pois tinha gostado da minha sala, apesar de tudo.
Essa é a foto da área comum da Converse, nas trocas de aulas os alunos ficam todos espalhados aí. Essas portas são todas salas de aula e fora elas tem muito mais. |
Voltando para para minhas experiências, eu acabei caindo, como disse, em uma sala onde só tinha eu e mais uma brasileira. Cada uma das meninas que eu já tinha conhecido caiu em uma sala diferente. Mas não teve problema, aos poucos fiz amizade um o pessoal da minha sala. No começo eu achava bem difícil entender eles, mas isso não era totalmente culpa minha, eles falavam super mal também, rs.
No entanto, no decorrer do curso, todo mundo foi melhorando o English e perdendo a timidez, logo eramos todos amigos. Mesmo porque, 90% da sala morava na mesma residência, nos encontrávamos à qualquer hora do dia.
Amei o blog Rubia... coloca a opção pra gente te seguir... Meu curso é bem parecido com o seu.. mas os classmates nao sao gatinhos ;) lol
ReplyDeleteOi Gisilla, obrigada!! Gostei do teu blog tbm, vou te seguir :D Ah, já coloquei a opção seguir aqui haha
DeleteMinha sala era mesmo, os suíços eram os mais gatos! haha
Obrigada *.* Estou torcendo por isso!!
ReplyDeleteContinuo sim.. alias tenho uma novidade que jajá vou postar rsrs
Estou te seguindo também (:
Adorei suas explicações sobre como são as aulas na Terra do tio Sam (:
Beeijos ;*