Monday, August 25, 2014

Au Pair: 04. Orçamento na STB - APC

Bom dia meninas! Primeiramente, queria agradecer a vocês e a todos os blogs de AuPair no mundo que me fazem lembrar constantemente o porquê quero tanto fazer esse programa.
   Confesso que as vezes bate um desânimo, fico pensando como seria minha vida caso não seja AuPair, fico me perguntando se é isso que eu realmente quero, se sair da minha zona de conforto e ir contra o mundo vai valer a pena. Mas é só ler os posts de vocês que vejo que não tenho dúvidas.
    Falta mais um tiquinho de dinheiro para eu me sentir confortável em fechar o programa e mais um tiquinho de coragem de abrir o jogo com meus pais. 

STB - APC



    Como prometido, terça-feira fui à STBfazer o orçamento. Lá, assim como na CI, o programa de AuPair também é feito pela APC, o valor também é de US$600, o que muda são as formas de pagamento e outras coisitas mais.




    Quando as meninas falavam de feeling com a agência não fazia muito sentido para mim, mas agora eu acho que estou começando a entender. Esse tal feeling varia muito de quem te atende, na minha opinião. E o atendimento na STB de Santo André foi péssimo! Não que a agente tenha me mal tratado, nada disso. Ela foi simpática, foi prática, foi vendedora.
   Para ter ideia, nem fiz questão de guardar o nome da moça. Cheguei na agência era 15h30, não tinha marcado horário, não esperava que todo mundo parasse o que estava fazendo e viesse me atender, então tomei um copa d’agua e fiquei assistindo a TV da STB enquanto esperava que me chamasse.
    Percebi que depois que a moça terminou de falar com a cliente anterior a mim, demorou mais uns 10 min para me chamar. Já era quase 16h30 quando ela se apresentou para mim. A minha primeira impressão foi que ela era acelerada, falava muito rápido, ouvia pouco. Ok, talvez seja o jeito dela. Mas conforme foi conversando comigo, senti é que ela estava com pressa de ir embora, queria me atender rápido e ficar livre. E não é assim que funciona as coisas.
    Está certo que o programa não é nenhuma novidade para mim e talvez ela tenha percebido isso. Mas todas as dúvidas que tinha, ou ela anotava no caderno e dizia que ia verificar ou me respondia sem tom de certeza.
  O que me passou é que ela queria pular toda a parte de apresentação do programa e ir direto para o contrato. Sem brincadeira, ela já me entregou o contrato e queria que eu fizesse o teste de inglês terça-feira mesmo.
    Fiquei assustada! “Amiga, você não esclarece metade das minhas dúvidas e quer que eu feche com você agora?”. E se eu não tivesse feito perguntas, metade das informações ela não iria me passar.
    Mas pelo que consegui extrai dela, vi que o programa pela STB não compensa. O valor, como disse, é o mesmo da CI, de US$600. Eles dividem em até 5x sem juros, ou 12x com juros no cartão de crédito. A entrada é de 10%, US$60, mas em contra partida, se eu desistir (mesmo antes do match) tenho que pagar uma multa (a qual ela não soube me informar do valor). Diferente da CI, que me garante o retorno de até US$400.
    Outra coisa que não gostei é o prazo para levar as documentações. A CI disse que eu poderia ficar a vontade, mas quanto mais tempo levasse, mais tempo demoraria para ficar online. Já na STB, a moça me disse que tenho o prazo de 10 dias (e já me deu a lista de documentos, rs).
    Quanto ao J1, na STB eles tem convênio com um despachante que cobra 600 pilas para tirar o visto para mim. Já na CI, o despachante deles cobra R$200. Olha a diferença?


R$141,60* (USD60) + 5.(R$254.88*) (USD560) + R$600* + R$160*


*Com base no dólar R$2,36 (25/08/2014)

    A moça da STB também não deixou clara a questão da PID, apesar de eu imaginar que deve ser o mesmo esquema da CI.


   Ou seja, sairia tudo pelo valor de R$2.176,00. 



Conclusão



    Enfim, não gostei. Além de sair mais cara que a CI o atendimento foi horrível. Não me sentiria segura de fechar na STB, pelo menos não com essa moça. Por enquanto, quem está vencendo mesmo é a CI. 

Sunday, July 13, 2014

Au Pair: 03. Orçamento na CI - APC / EAP

Boa tarde, meninas! Tudo bem? Hoje vou falar um pouco sobre a Au Pair Care. Confesso que sempre tive um pré-conceito dessa agência. Já vi inúmeras reclamações, dizem que as opções de famílias são menores, demora para acontecer o match e caso um garota necessite de um remach, é quase impossível (e me pelo que soube, remach é mais comum nessa agência).
    Ou seja, fora o preço (que sempre ouvi - e li - falar que era mais em conta), eu só sabia os lados ruins da APC. Mas, como promessa que tinha feito há um ano atrás, decidi que iria na agência pelo menos para fazer um orçamento.


Meu sumiço 


    Bem, quem chegou a acompanhar o meu blog ano passado, deve estar se perguntando por que eu parei de postar, se eu desisti de ser Au Pair, e por que de eu voltei a postar agora?
    Respondendo rapidinho antes de voltar ao assunto APC, eu já tinha dito aqui que eu poderia ir para os EUA somente em 2015, depois do término da minha faculdade, porque eu não queria trancar o curso no último ano. Pois bem, mantive o que disse, estou no último semestre de jornalismo e ainda com muita vontade de ser Au Pair. Porém, dei um tempo, foquei em outras coisas, porque de nada adiantaria ficar mergulhada nesse mundo pré-au pairiano sendo que iria demorar muito para eu me tornar tal.
    Contudo, o tempo passou e agora já posso começar a concretizar meu sonho. Por isso estou voltando a esse mundo louco novamente.


AuPairCare


    Então, na quinta-feira passada (03/07) fui na CI aqui de Santo André saber qual era a proposta deles para Au Pair. Lá eles trabalham com 2 agências do programa (coisa que eu não sabia), a APC e a EuroAuPair. Primeiro eu vou falar da APC que é a mais "forte" da CI e também é foi por qual fui atrás de mais informações.


   E já adiantando, sabe o que mais me surpreendeu? O preço! Tá, eu sabia que a APC era mais barata, mas nem tanto né. Vou passar tudo para vocês.
    A inscrição na APC é de USD600. Sendo que US$190 é pago à vista e US$410 em até 5x no cheque (não fazem pelo cartão nem por boleto).
    O seguro saúde, pelo que a Marcela (moça quem me atendeu) me falou, já está incluso no programa e quem arca é a família, caso eu queira um up grade é possível, mas pelo que ví, não é tão necessário. Todavia, ainda pretendo validar essa informação.
   Desta forma, se eu fosse fechar o programa hoje na CI, o valor seria de R$1.416*, sendo R$448,40 à vista e 5x R$193* no cheque.
    Ela me informou que o gasto com o visto seria de R$200, que eu pagaria para CI (honorários) e eles fariam todo o resto.
    A agente não não falou da taxa de inglês, só citou que é feito lá mesmo na agência.
    Eu perguntei do PID, ela me falou que só preciso tirar aqui no Brasil se for uma exigência da família com quem eu tiver mach, e se for o caso, sai do meu bolso R$160. Já se a família não ver problemas em eu tirar nos EUA o custo é bem menor, no máximo USD50 (quem souber confirme, pls).
    Sendo assim, se formos colocar tudo na calculadora, hoje o programa de Au Pair pela APC sairia por R$1.776. Beeeem mais barato que pela APIA R$2.880,60 (valor cotado em 01/09/13).

R$448* (USD190) + 5.(R$193*) (USD410) + R$200* + R$160*

*Com base no dólar R$2,36 (03/07/2014)

   Sobre algumas dúvidas que tinha sobre a APC, a Marcela me esclareceu que posso ter até 2 famílias online ao mesmo tempo previsto para match é de em torno 4 meses. Caso aconteça algum imprevisto e eu tenha que cancelar contrato antes do match, o valor de US$190 pago a vista não é ressarcido, mas o restante sim. 


EurAuPair


   Eu já tinha ouvido falar da EurAuPair, mas, até hoje, nunca vi ninguém que tenha ido para os EUA (ou qualquer outro país) por ela. A Marcela falou que ela está no mesmo nível da APC e o tempo de match também é de aproximadamente 4 meses. Ela não entrou em muitos detalhes e eu também não demonstrei muito interesse. Não me sinto segura em ir por uma agência que não tenho nenhuma referencia de alguém que eu conheça.




    O valor sai mais em conta que pela APC, Também é pago a quantia de USD190 à vista, mas o valor a ser parcelado é de apenas USD250. O esquema é o mesmo da APC, 5x no cheque (5x R$118).


Conclusão


    Acho que essa visita fez com que eu perdesse um pouco do preconceito da APC. Na verdade, estou seriamente pensando em ir por essa empresa.
   A única coisa que fazia com que eu não quisesse ir de jeito nenhum pela APC é o fato de ter lido alguns relatos negativos sobre ela. Mas pensando melhor, acho que problemas existem em qualquer agência. Vai muito de como a au pair encara a situação, vai um pouco da sua sorte (ou azar), vai das pessoas que estão tratando do seu programa.. Toda agência tem uma história triste para contar de alguma au pair que foi e não deu certo. Mas por outro lado, toda agência tem histórias felizes também. O fato de eu ter pessoas que conheço pessoalmente que foram pela APC e deram certo, me estimula a considerar seriamente a ideia de fechar pela APC.
    Outro fato que me entusiasma muito (não vou negar) é o preço. Como eu já disse aqui, eu não quero depender dos meus pais para fazer o programa. Esse seria meu primeiro passo independente para um contexto totalmente independente. Acho que não seria tão justo começa-lo já com a ajuda financeira dos meus pais. Mesmo porque eles já fizeram muito por mim! 
   Por outro lado, sou estagiária, além de ter minhas despesas, não recebo lá aquelas coisas. Juntar R$1.776 para mim é beeem suado, mas é um valor real. Quero dizer, sei que posso pagar por isso e conseguir juntar mais dinheiro para ir com uma reserva. Agora pela APIA (R$2.800), as coisas já ficariam mais apertadas e, certamente, não sobraria a mesma quantia para eu levar.
   Eu ainda pretendo visitar a STB e a CC também, só depois disse vou fechar com alguma agência. Mas prometo manter aqui atualizado com mais frequência.

Sunday, September 1, 2013

Au Pair: 02. Orçamento na Experimento - APIA

Quanto tempo, não? Que frase clichê, rs. Naquela listinha de leituras de blogs, na primeira página de quando você faz o login no blogger, pode ter certeza, que pelo menos um dos posts alí em exposição vai começar com essa frase, ou outra similar.
   Mas a verdade é, que falta de tempo! Quando eu era pequena e imaginava minha vida aos vinte, não esperava que o tempo seria algo tão escasso. Minha vida, nos últimos tempos, se resume à estágio - trabalhos da faculdade - faculdade - cama. E meus finais de semanas tenho que administra-los em descansar, ou sair/me divertir, ou resolver meus problemas. E acabo quase não tendo tempo para meu blog ou para minhas intenções de Au Pair.
   E falando em coisas de Au Pair, essa semana, mesmo com toda correria, fui na Experimento ver o programa. Quem me atendeu aqui na agência de Santo André, foi a Bruna. Ela foi super doce comigo, me contou que já fez Au Pair e até me mostrou algumas fotos e compartilhou um pouco da experiencia dela comigo.
   A agência que a Experimento representa aqui no Brasil, é a Au Pair in America - APIA. Alguém me disse, ou eu li em algum lugar, não sei ao certo, que a APIA é onde tem as famílias mais ricas. Eu sei que eu não devo ficar me prendendo à classe social e econômica da família, mas em geral, quanto mais dinheiro a família tem, mais benefícios ela vai te oferecer, certo?




Valor e custos



   Bem, o preço da Experimento não é daqueles maaaais em conta, sabe? A taxa de inscrição é de R$795 e eles dividem em até 5 vezes de R$159. Depois que tiver o match (que pode variar de 2~3 meses, mas eles garantem que acontece até antes disso, é claro), deve ser pago a taxa de US$860 (para seguro de saúde báisco) ou U$S1.195 (para seguro saúde completo).
   O restante dos gastos são iguais para qualquer agência, como a taxa do visto J1 de US$160 e a taxa do PID  R$213,07. Caso eu feche com a Experimento mesmo, eles me dão isenção na taxa do teste de inglês, que custa US$40.
   Sendo assim, se formos colocar tudo na calculadora, hoje programa sairia por R$2.880,60

R$795 + R$2.046,8 (US$860) + R$380,8 (US$160) = R$2.880,60*
   *Com base no dólar valendo R$2,38


Contando para família


   Até então, eu não tinha contado para ninguém ainda da minha família que eu gostaria de fazer Au Pair, tinha muito medo que eles me reprovassem, e como eu não tinha nenhuma prova que o programa era uma coisa legal, eu resolvi esperar mais um pouco.
   Quando eu voltei da Experimento, eu estava tão animado com tudo, que resolvi falar com minha mãe. E adivinha? Ela já sabia das minhas intensões, rs. Ela leu meu blog, acredita? 
   Mas enfim, a coisa toda foi bem mais tranquila do que eu imaginava. Ela achou legal essa coisa toda de Au Pair, disse que não vai me impedir porque sou adulta e sei o que faço da minha vida. Disse também que vai sentir muita a minha falta e me aconselhou a terminar a faculdade primeiro antes de ir.

Quando ir?


   Bem, essa é outra coisa que eu venho pensando com os meus botões. Pensar que eu vou estar livre para ser Au Pair daqui 1 ano e 5 meses me dá uma agonia só. Mas eu me decidi, vou terminar a facu primeiro antes de ir. Não tem como, não vou largar o ultimo ano para fazer depois que voltar. Sem cabimentos! Se eu eu ainda estivesse no primeiro ou no segundo ano, até poderia pensar na possibilidade, mas como estou quase terminando o terceiro, sem chances!
   Falei isso para a Bruna, agente da Experimento, ela me aconselhou a fazer a inscrição só no ano que vem, visando que meu application fique online lá para junho~julho. Assim eu posso por que tenho disponibilidade só para janeiro de 2014, sem falar que as famílias que querem para o ano seguinte uma Au Pair, costumam começar a procurar nessa data.
   Apesar de toda a demora, acho que vai ser bom, vou conseguir fazer as coisas com calma. E tudo que é feito com calma tem mais chances de dar certo, não é mesmo?
   Nesse semestre, como está tudo corrido para mim, vou tentar visitar uma agência por mês, para que até o final do ano eu possa me decidir por qual optar.




Sunday, August 11, 2013

Dicas de Inglês: 01. "As far / long / much / soon / often as.."

Oi geeente! Hoje vou lançar mais uma coluna, Dicas de Inglês. Bem, como todos devem imaginar eu adoro essa língua, não é a toa que fiz um intercâmbio de férias e agora estou querendo ser Au Pair. E como qualquer outro idioma, para que nós não tenhamos um desavanço  precisamos sempre estar estudando e estudando. 
Eu não moro nos EUA (não ainda), então tenho que dar um jeito de estar em contato com o inglês de uma forma ou de outra por aqui mesmo. Para isso, eu assisto filmes/séries em inglês e sem legenda (ou no máximo com legenda em inglês), presto atenção nas letras das músicas gringas, converso em inglês com alguns amigos gringos e faço aulas de inglês no CNA (estou no Master in English ~penúltimo livro~ até que fim, amém!). Mas fora isso, sempre que me surge uma dúvida ou curiosidade eu logo pesquiso na internet.
E nessas minhas formas de estudar inglês, sempre aprendo uma ou duas coisas novas. Coisas que, acredito, seriam interessantes compartilhar com vocês.
Por isso, a partir de hoje, sempre que aprender algo novo vou postar aqui. Essa é uma forma de eu memorizar melhor o que aprendi e passar adiante!

Esses dias, aprendi umas expressões novas (amo expressões *-*), vejam:

As far as: Pelo que eu me lembre.. / Pelo que eu saiba ..

Ex1: As far as I remember, you don't eat beans.
Ex2: As far as I know, it's safe.

As long as: Pelo tempo que.. / desde que..

Ex: I've been recicle as long as I work at that company.

As much as: Por mais que..

Ex: As much as I'd love to go there with you, I've stay and work on this.

As soon as: Assim que..

Ex1: As soon as we get back from the supermarket, I'll go to the garden store.
Ex2: I'll visit my friends who live in the middle of the country as soon as possible.

As often as: Sempre que..

Ex: I try to respect the environment as often as I can.

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Programa de AP: Esse semana, pretendo ir na STB ver quanto sai para eu ser Au Pair. Na verdade eu já sei mais ou menos quanto é, graças aos inúmeros blogs com curiosidades bacaníssimas que visitei. Mas, de qualquer forma, a visita não deixa de ser importante. Pretendo visitar 4 agências antes de fechar qualquer coisa, a CI, a STB, a CC e a Experimento.
Sendo assim, em breve teremos outro post de Programa de AP!!

Tuesday, August 6, 2013

Intercâmbio EUA: 05. Escola de Inglês nos EUA

Hey, I'm back! Hoje vou falar como foi o primeiro dia na Converse (escola de inglês que frequentei enquanto fiz o intercâmbio) e qual é a diferença de uma escola de inglês lá para um daqui.

Como disse no meu ultimo post, eu cheguei em San Diego em um final de semana, sendo assim, tive que ir segunda-feira na Converse para o teste de nivelamento.
Por sorte, as meninas brasileiras que eu e minha amiga tínhamos conhecido no primeiro dia, também iriam estudar na mesma escola que a gente, então fomos todas juntas para o teste.
Eu já havia gravado o caminho (graças ao pai de todos, sr. Google maps), a escola ficava uns 20 minutos da nossa residência, ou seja, não tivemos problemas quanto à isso.
A Converse fica em um prédio histórico, mas bem conservado, entre o 2º e 3º andar. Na recepção, a mocinha me deu um papel no qual apontava a sala que seria minha avaliação. Cada uma de nós quatro, se não me falha a memória, foi mandada para uma sala diferente.

Como funciona as escolas de inglês nos EUA


Pelo menos na Converse (e acredito que seja parecido em outras escolas de inglês lá), existem alunos começando o curso toda semana, então, toda segunda era feito um teste de nivelamento nos novos grupos. Eles procuram separar os novos alunos em salas com pessoas de nacionalidades bem diferentes, ou seja, dificilmente haverá mais de 2 brasileiros fazendo o teste junto. E mesmo se houver, você não vai poder usar o amigo da sua terra para fazer a atividade proposta.
Em geral, o teste tem a parte de perguntas escritas, um texto, um listening e uma conversação em dupla ou em trio. Por fim, a avaliadora pede que você explique o que você entendeu de sua conversa com sua dupla/trio.
No dia do teste não tem aula, você é liberado assim que termina e no dia seguinte descobre em que livro caiu.

Como são as aulas de inglês


Livro que caí no teste de nivelamento
Eu fechei o pacote semi-intensivo, tinha aula das 8h às 12h20 com 20 min. de intervalo às 9h40. A sala que eu caí foi o Interchange 3, que seria o intermediário (nível 5-6). Na minha sala, à princípio tinham 2 espanholas, 2 japoneses, 2 suíços (sendo que um só falava alemão) e 2  brasileiras (eu e uma mineira).
Depois foi mudando aos poucos, os dois japoneses pediram para trocar de sala. Na semana posterior entrou mais um brasileiro e outro japonês. Na terceira semana as espanholas foram embora e entrou mais um japonês. E na ultima semana entrou uma coreana.
O bom de ter pessoas de várias nacionalidades na sua sala, é que além de te dar a possibilidade de fazer amizades internacionais, as pessoas dificilmente falam seu idioma nativo e quando alguém fala, os outros alunos ficam realmente bravos - speak english, please! - porque é muito chato você está numa roda onde tem 2 pessoas falando uma língua que você não conhece. Diferente das aulas de inglês aqui, eu preferiria mil vezes que todos falassem inglês 100% do tempo do que uma outra língua.
E até mesmo a gente, na minha sala tinha uma brasileira (e depois entrou outro brasileiro), mas eu não me sentia confortável falando português, porque eu sabia que ninguém mais alí nos entenderia. Chega a ser até falta de respeito.
Fora isso, o curso é bem parecido com o brasileiro. O livro de inglês lógico é totalmente em inglês. O professor nunca traduz nem uma palavra (pelo simples fato que ele é americano e não sabe falar português). As atividades são bem tradicionais. Os alunos sentam em volta de uma grande mesa em formato de círculo. As salas tem em torno de 5~9 alunos. E as aulas são 100% em inglês, óbvio

PS: Ah, eu não cheguei a estudar todo livro, acredito que teria que ficar mais uns 2 meses para finaliza-lo. Mas normalmente, ninguém chega a terminar um livro antes de passar de nível. Um dos suíços da minha sala, uma semana depois que eu voltei para o Brasil, ele já tinha sido transferido para o nível seguinte e olha que ele era o piorzinho da turma, rs. Acredito que isso aconteça, porque nós não estamos desenvolvendo o inglês só com o livro, 80% da nosso avanço do idioma é dado a partir das nossas experiência cotidianas onde nos vemos obrigados a usar a língua do país.


Os níveis lá são que nem os daqui? (básico, intermediário, avançado, etc)


Not really. Eles são bem mais rigorosos no teste de nivelamento. Você tem que estar com o inglês avançado ao ver deles para entrar no avançado, por exemplo. Como inglês é a língua nativa, para eles te acharem avançado, você tem que manjar meeesmo do negócio.
Imagina assim, você vai para os EUA porque você quer ~aperfeiçoar~ o inglês, sendo assim, o nível mínimo de inglês que você deve ter para fazer o intercâmbio é o intermediário (gente, isso é uma regra, tá?). Portanto, a turma com menos conhecimento de inglês lá é o basic, que no Brasil chamaríamos de intermediário (se fomos avaliar nível de conhecimento). Logo, o avançado daqui é o intermediate lá, o fluente é o advanced e assim por diante. Então, se você vai para os EUA e não sabe nada de Inglês, você não vai cair em turma nenhuma, porque você não tem nenhum nível de inglês, seu nível é nulo, é zero. Manja?
PS: Algumas pessoas  (como eu), ao chegar em um pais em que ninguém fala sua língua, simplesmente travam. Não vai para frete nem para trás, que nem um burro quando empaca, rs. No meu teste, eu estava beeem nervosa, era como se eu entendesse as coisas mais não as assimilassem. E depois, na conversação, minha dupla era um espanhol e ele tinha um sotaque horrível de entender. Acredito que, em outras circunstancias, eu sairia bem melhor. Então não se assustem caso caia em uma sala onde você se sinta mais avançado que os demais, é normal. Você pode até pedir um reteste, eu não quis pois tinha gostado da minha sala, apesar de tudo.

Essa é a foto da área comum da Converse, nas trocas de aulas os alunos ficam todos espalhados aí. Essas portas são todas salas de aula e fora elas tem muito mais.

Voltando para para minhas experiências, eu acabei caindo, como disse, em uma sala onde só tinha eu e mais uma brasileira. Cada uma das meninas que eu já tinha conhecido caiu em uma sala diferente. Mas não teve problema, aos poucos fiz amizade um o pessoal da minha sala. No começo eu achava bem difícil entender eles, mas isso não era totalmente culpa minha, eles falavam super mal também, rs. 
No entanto, no decorrer do curso, todo mundo foi melhorando o English e perdendo a timidez, logo eramos todos amigos. Mesmo porque, 90% da sala morava na mesma residência, nos encontrávamos à qualquer hora do dia.


Essa foi minha sala. Na ponta esquerda meu professor, depois os dois suíços, a mineira, eu, o japonês e o brasileiro que entrou depois.




Friday, July 26, 2013

Intercâmbio EUA: 04. Primeiro contato com a terra do Tio Sam

Como prometido, estou eu aqui de novo para contar como foi minha chegada no USA.
Depois de muitas cansativas horas de viagem pousamos em San Diego. O aeroporto de lá não é muito grande, foi fácil de pegar nossas malas e encontrar a saída.
Lembro-me que perguntamos para alguém onde era o ponto de taxi e o cara nos apontou, era logo na frente da porta de entrada do aeroporto. 

Chegando em downtown - San Diego

O Taxi


No taxi falamos para o motorista para onde queríamos ir (eu tinha decorado o endereço rs, mas levei um papelzinho de segurança, também já sabia mais ou menos quanto sairia o taxi, se eu não me engando foi uns US$20). 
O taxi de lá é um pouco diferente do daqui. A maioria dos carros são bem espaçosos por dentro e tem um acabamento nos bancos bem diferente. Eles usam uns perfumes bem fortes e doce. E todo taxi tem uma maquina de passar cartão atras do banco do motorista - sim, todos os taxis aceitam cartão de crédito/débito - e quando voce vai pagar o maquinha pergunta quanto você quer dar de Tip (gorjeta) - aham, temos que dar gorjeta para o taxista - mas eu não costumava dar, na primeira vez, pelo menos, paguei o taxista em espécie e não dei nenhum tip, rs.

Casa estudantil


Little Italy - Bairro onde fica a Vataggio em SD
Chegamos na Vantaggio (recidencia estudantil), mais ou menos 12h e nosso check in era só as 15h. Por sorte, bem na hora que estávamos entrando encontramos duas meninas brasileiras que haviam acabado de chegar também. Uma estava com a familia (a família deixou ela lá e foi viajar pela costa da Califórnia) e outra tinha chegado sozinha mesmo.
Logo nos apresentamos, elas nos ajudaram um pouco para falar com recepcionista (no começo não entendia nada do que a moça falava) e fomos procurar algum lugar para comer.
Estávamos todas sujas, cansadas, feias e com fome. Não podíamos entrar no dormitório então fomos almoçar. Uma das meninas queria ir na Starbucks que tinha visto no caminho que ela fez para chegar na Vantaggio. Resultado:  nos perdemos, demos vários roles para encontrar o lugar e mais outros voltar, mas depois nos achamos, rs.
Eu queria ir comer no Burger Lounge, um lugar onde faz hambúrguer caseiro que eu tinha visto em um dos blogs antes de ir para lá. Estava uma delícia, mas o  lugar era inviável para que comêssemos todos os dias, apesar de ser perto de casa, era "muito caro", deu mais ou menos US$30 para cada um.
Meninas brasileiras que conhecemos - parte da frente da Vantaggio
Feito isso voltamos para a Vantaggio e eu peguei a senha do wi-fi e dei sinal de vida para minha família. Esperamos dar 15h, entramos no quarto, tomamos banho, desfizemos as malas, descansamos e quando escureceu as meninas que havíamos acabado de conhecer nos chamaram para ficar lá fora.
Na Vantaggio, quando começa a escurecer o pessoal vai todo lá pra fora e ficam bebendo, batendo papo e fazendo amizades. Neste dia mesmo, eu já conheci uns turcos, uns brasileiros e um americano. 
O legal de fazer intercâmbio é isso, as pessoas, em geral, estão todas abertas para fazer novas amizades. Então é normal alguém começar a puxar assunto do nada com você.

Sensação 


No meu primeiro dia eu ainda estava perdida, não era como se eu estivesse no EUA. Talvez seja porque de tanto pesquisar eu já sabia exatamente o que me esperava lá ou sei lá, acho que eu estava esperando me sentir em terras americanas. Levou um tempo para cair a ficha. Era tudo muito novo mais no mesmo tempo tudo muito normal. A cidade era linda, bem estruturada, plana, com pedestres e motoristas que respeitam as leis de transito.. Mas eu já sabia que seria assim, então não foi nenhuma novidade. Enfim, foi um sentimento bem estranho quando cheguei, não consigo explicar.



Nos próximos posts vou falar mais sobre a Vantaggio e sobre o meu primeiro dia de aula.

Tuesday, July 23, 2013

Au Pair: 01. Mãe, quero ser Au Pair

Gente, tudo bem? Eu sei que nos meus últimos posts eu estava falando sobre meu intercâmbio de férias que fiz no ultimo ano, o qual foi importantíssimo para mim pessoalmente, socialmente, profissionalmente, enfim.. de todas as maneiras imagináveis. Juro que continuarei com ele e vou contar tudinho, tim-tim por tim-tim, tá?
Mas hoje vou falar sobre outro assunto. Uma coisa que anda me cucando faz tempo e eu tenho que compartilhar com vocês. Recentemente, tomei uma decisão, vou ser au pair - Como assim? - Bem, quando voltei de San Diego entrei em depressão pós-viagem (nos próximos posts vocês vão entender o porquê) e comecei a ler diversos livros de auto-ajuda e pesquisar na internet bastante  sobre como sair desse buraco. Li várias estratégias de como reverter esse meu estado emocional, e lembro-me que uma delas era se agarrar à uma nova viagem - à uma nova aventura - compreender que o intercambio acabou, mas sua vida não e você tem várias coisas para vivenciar ainda.
Pois bem, fiz isso. Agarrei-me em uma nova meta! A princípio, pensei em fazer pós-graduação fora, pesquisei os preços e vi que era financeiramente inviável no momento. Então comecei a procurar outros meios de fazer isso, um deles seria trabalhar e estudar simultaneamente - por que não, né?
Eu já sabia mais ou menos o que era Au Pair, minha amiga de colegial sempre me incentivava à fazer quando ainda estávamos na escola. Mas nunca tinha me interessado de verdade pelo programa até então. O que me chamou atenção dessa vez é que a participante além de receber um salário, uma moradia e (muitas vezes) um carro, ela tem direito a uma bolsa de estudo de US$500, e aí entraria a minha oportunidade de estudar fora. 
Antigamente, costumava pensar que a Au Pair só poderia estudar a língua local, mas não, ela pode fazer qualquer tipo de curso, até mesmo um da sua área profissional. Claro que essa bolsa não chega ao valor de uma pós, mas só o fato de poder fazer um cursinho de "administração" no exterior e viver um ano fora já foi o suficiente para eu me entusiasmar.
Mas não pensem que me decidi tão rápido assim, foi uma ideinha brotada em 2012 que só agora começou a vingar na minha cabeça. Nos últimos dias, tenho assistido muitos vídeos, lido muitos blogs e sites relacionados, falado com muita gente, enfim, tenho pesquisado muito do assunto. Já sei praticamente tudo: quais são as agências que fazem esse tipo de programa, quais são os quesitos essenciais para se inscrever, como é o preenchimento dos formulários, o que devo fazer para achar uma boa host family, etc, etc, etc..
Os únicos problemas (probleminhas) são: estou no 3º ano de facu ainda e não pretendo trancar para ir, não tenho meios de money o suficiente no momento (apesar de ser um programa super em conta), meus parents provavelmente não vão gostar da ideia e o intercâmbio é indicado para maiores de 21.
Como ressaltei, estão mais para probleminhas do que para real problemas, tudo se resolve fácil com o passar do tempo - tempo: coisa que não quero esperar -  estou ansiosa, sei que é isso que quero, pesquisei bastante, dificilmente mudarei de ideia, queria fechar tudo no máximo amanhã!!!!

Respira.
Eu sei, eu sei. Preciso ter calma, contar até 10. E é isso que vou fazer. Sei que continuarei com a ideia em mente, então vou usar esse tempo (um ano e meio no mínimo, até eu terminar a facu pelo menos) ao meu favor. Vou aproveitar para melhorar meu inglês, para conseguir mais experiência com kids, para convencer a minha família sobre o programa, para juntar dinheiro e para pesquisar mais e mais a fim de ter certeza absoluta de que é isso que quero.


Gente, nos próximos posts vou voltar contar como foi o meu intercâmbio para San Diego e talvez volte a falar sobre o programa de Au Pair.